terça-feira, 15 de julho de 2008

A COR DO MUNDO

A COR DO MUNDO

O ancião descansava sentado em velho banco a sombra de uma árvore, quando

foi abordado pelo motorista de um automóvel que estacionou a seu lado:

- Bom dia!

- Bom dia! Respondeu o ancião.

- O senhor mora aqui?

- Sim, há muitos anos...

- Venho de mudança e gostaria de saber como é o povo daqui. Como o senhor

vive aqui ha tanto tempo deve conhecê-lo muito bem.

- E verdade, falou o ancião. Mas por favor me fale antes da cidade de onde

vem.

- Ah! E ótima. Maravilhosa! Gente boa, fraterna... Fiz lá muitos amigos.

Só a deixei por imperativos da profissão.

- Pois bem, meu filho. Esta cidade e exatamente igual. Vai gostar daqui.

O forasteiro agradeceu e partiu.

Minutos depois apareceu outro motorista e também se dirigiu ao ancião:

- Estou chegando para morar aqui. O que me diz do lugar?

O ancião, lançou-lhe a mesma pergunta:

- Como e a cidade de onde vem?

- Horrível! Povo orgulhoso, cheio de preconceitos, arrogante! Nao fiz um

único amigo naquele lugar horroroso!

- Sinto muito, meu filho, pois aqui você encontrara o mesmo ambiente...

***

Todos vemos no mundo e nas pessoas algo do que somos, do que pensamos, de

nossa maneira de ser.

Se somos nervosos, agressivos ou pessimistas, veremos tudo pela ótica de

nossas tendências, imaginando conviver com gente assim.

Em outras palavras, o mundo tem a cor que lhe damos através das nossas

lentes.

Mas, se ao contrário, nossas lentes estão clarificadas pelo otimismo,

sentiremos que em todas as situações há aspectos positivos.

Se o entusiasmo e o detergente das nossas lentes, perceberemos a vida em

variados matizes de luzes e cores.

A cor do mundo, portanto, depende da nossa ótica.

O exterior estara sempre refletindo o que levamos no interior.

***

O otimismo e gerador de adrenalina emocional, que estimula o sangue,

impulsionando ao avanço, a alegria.

Cultivando-o nos sentimentos adquirimos visão para perceber o lado bom da

vida que nos rodeia.

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