sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Felicidade

Felicidade



Foi uma pergunta interessante:
- Você é Feliz.
Sou, respondi. E você?
- Não sei...
Como não sabe... pensei. Como uma pessoa não consegue saber em que fase de sua vida começa a sua felicidade?

Certamente os valores estão trocados e confusos, pois felicidade é um estado pleno de consciência e espírito.
Consciência, porque é ali que tudo começa. Se não sei o que sou, como vou entender em que fase me encontro?

Se não gosto do que faço. Se convivo com quem não quero conviver. Se digo sim quando quero dizer não. Se não aplico valores éticos e morais em minhas atitudes, como posso querer ser feliz...

É efêmero tentar substituir estas verdades com aquisições materiais. Quando se busca felicidade com presentes, significa querer controlar a pessoa com a matéria. Esta felicidade é passageira, curta e sem conteúdo.

Tudo que está relacionado com a felicidade não se toca, se sente. Vem da alma, de nosso profundo interior.
Ela é espiritual, jamais se toca, se vê, se degusta...

Ninguém conseguira ser feliz levando sua infelicidade consigo. Parece um paradoxo, mas não é. Muitas vezes a infelicidade mora no quarto ao lado e achamos que isso é exercício de convivência. Temos receio das conseqüências de nossas atitudes de expurgo da infelicidade.

Para encontrarmos a felicidade precisamos lutar e dominarmos os nossos medos. Só então estaremos aptos para a relação externa. A vida feliz é uma constante superação de obstáculos.

Nossa verdadeira felicidade mora fora de nossa zona de conforto. Nossos arrepios são conquistas e nunca obra do acaso.
Uma conquista exige fé e determinação; jamais ficar esperando as coisas acontecerem. Elas simplesmente não acontecem. A vida passa e nós estacionamos.

Será pedir muito para você olhar para fora da janela e ver quantas pessoas estão em piores condições do que você... Sabe por quê? Porque elas mereceram estar. Seu desconforto, hoje, nasceu ontem em suas atitudes.

Nenhum comentário: