Declaração Universal do amor:
Fica concordado que a partir de hoje todos abrirão seus corações para o amor se hospedar em todas as manhãs que nascerão da paz e harmonia;
Fica definido que todos os homens, mulheres e crianças terão como compromisso amar tudo e todos para contribuírem de maneira espiritual na construção de dias melhores;
Fica aprovado, desde agora e para todo o sempre, que o ser humano respeitará a natureza em toda a sua grandiosidade e maravilha, como forma de garantir a sua preservação e a dos que virão amanhã;
Fica acertado que as flores não serão arrancadas, nem os pássaros feridos, nem os animais apedrejados, e o respeito ao reino vegetal e animal será norma imprescindível para uma comunhão de amor e reconhecimento com o todo;
Fica combinado que todos poderemos cometer loucuras para encontrar o amor, como saltar do céu da imaginação para apanhar a maçã proibida e, à primeira mordida, sintonizar as freqüências dos corações carentes;
Fica decidido que todos os seres estenderão sorrisos nos rostos, flores nas mãos, coroas de miosótis nas cabeças, luzes de arco-íris nos olhos, e assim o mundo viverá um tempo de alegria plena e felicidade sem par;
Fica deliberado que poderemos aprontar as loucuras mais irreais em nome do amor e, quando o tivermos na palma de nossas mãos, toda festa ainda será pouca para festejar e agradecer pelo mais nobre e adocicado sentimento;
Fica permitido a todos romperem o casulo da indiferença para nele inserirem o bichinho do amor que produzirá sedas de afeto, tecidas na oficina do coração e no fogo da paixão;
Fica, por fim, obrigatório o uso do amor em todas as dores, dodóis, machucadinhos da vida, acidentes de percurso, cortes amigos, palavras ruidosas, mágoas do dia a dia, pois tal opção não tem contra-indicação e repara todos os males e infortúnios que, é claro, deixarão de existir à medida que o amor for declarado de uso universal e obrigatório.
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